Nos momentos de crise econômica, como este que estamos vivendo, é grande o número de empresas que entram em condição de insolvência, ou seja, na incapacidade de cumprir seus compromissos financeiros.
Daí entra em cena a negociação de dívidas, que é um processo mediante o qual a empresa e seus credores buscam a melhor forma de sanar o problema.
Embora muito normal no mundo empresarial, a renegociação ainda é pouco utilizada quando se trata de finanças pessoais. Isto porque o assunto ainda é visto com muito preconceito, como se o endividado fosse uma pessoa desonesta.
Assim, ao invés de assumir sua inadimplência como uma situação normal, embora indesejada, o devedor se esconde, tomado por um complexo de inferioridade, e perde a oportunidade de encarar seus credores, de tirar a corda do pescoço e de resolver definitivamente a situação.
Pois saiba que na maior parte dos casos é exatamente isto que os credores esperam de seus devedores. Em situação de risco iminente, eles tentam recuperar uma parte maior possível do valor devido, e por esta razão, se dispõem a renegociar a redução da dívida, eliminando taxas de juros e multas por pagamento atrasado, prolongando prazos, etc.
Portanto, se você se encontra nesta situação, não acha que chegou a hora de aproveitar o momento, levantar a cabeça, ir até seus credores e renegociar suas dividas? As possibilidades são muitas, e por isto tome uma atitude antes de perceber que a situação está ficando difícil e que não vai conseguir continuar pagando as suas contas.
Não se envergonhe, procure logo os credores e exponha a situação. Eles certamente já estão costumados com este tipo de conversa. Por isto, seja direto com eles e explique suas condições, pois o que mais lhes interessa é receber seu dinheiro de volta.
Mas lembre-se: antes de fechar o acordo, reflita sobre o que pode pagar de fato. E depois que assumiu o compromisso, cumpra-o e mostre que você é uma pessoa que merece crédito.
Pense nisto e bons sonhos.
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